Estudantes aprendem e se divertem em oficina sobre compostagem
Tocar na terra, interagir com minhocas, se reconectar com a natureza e aprender a preservar o meio ambiente. Esses foram alguns dos objetivos da oficina de compostagem realizada com a turma do 2º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental em Tempo Integral (Emef TI) Eunice Pereira Silveira, em Tabuazeiro.
Uma aula diferente e superdivertida para coroar o projeto de sala do professor Tom, que vem desenvolvendo um trabalho sobre reciclagem de resíduos secos e cuidados com o meio ambiente. “Abordamos a compostagem, a diferença entre lixo e resíduos, características e tipos de minhoca, alimentação e desperdício, aterro sanitário e compostagem em casa e na escola”, explicou.
Segundo o professor, os conhecimentos compartilhados com a turma são simples, porém, muito importantes. Trata-se de um ciclo que perpassa o plantio de alimentos, a alimentação saudável, desperdício e reaproveitamento de resíduos úmidos, além da reconexão das crianças com a natureza ao tocarem na terra e aprenderem sobre a importância das minhocas.
E as crianças realmente se encantaram com esses pequenos seres vivos que vivem na terra e são tão importantes para o meio ambiente. Elas se envolveram com a aula e participaram bastante fazendo perguntas e compartilhando os conhecimentos que foram construídos durante o desenvolvimento do projeto de sala.
“Eu gostei, foi interessante porque a gente nunca tinha aprendido isso antes. A gente não sabia quantos corações a minhoca tinha”, disse Beatriz Carvalho Freitas, de 8 anos. “Adorei! Foi muito legal porque eu peguei a minhoca e descobri o que ela come e o que ela não come”, falou Emimlly Soares de Castro, também de 8 anos.
A Clarisse Santana Rangel, de 7 anos, ficou com um pouco de nojo, mas achou engraçado interagir com as minhocas. “Eu aprendi que as minhocas comem muitos papéis, couve…”. Já o Bernardo Pereira Farias Marcos, de 8 anos, gostou de ter participado de uma experiência diferente para ele. “Eu aprendi que a compostagem é feita pelas minhocas. Elas fazem cocô, que é um tipo de terra que se chama húmus”, contou.
O professor Tom explicou que, atualmente, a maior parte dos resíduos orgânicos gerados nas cidades brasileiras está sendo disposta em aterros sanitários e lixões. Isso faz com que a vida útil dos aterros diminua muito. “O aprendizado sobre a compostagem envolve uma reconexão com a natureza, promove possibilidades de verdejar a escola, chama atenção para o desperdício de alimentos, além de abranger a importância de plantios de diferentes sementes e até mesmo hortas”, detalhou o educador.
A realização da oficina de compostagem contou com o apoio da doutora em Educação Fernanda Rezende, que também é especialista em Educação Ambiental e membro da Comissão de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação (Seme). Fernanda teve um bate-papo com os estudantes e, logo depois, houve um momento de interação com as minhocas, em que os estudantes puderam tocá-las e observá-las.
Essa aula diferente e divertida mostrou como é possível sair do óbvio e realizar atividades prazerosas e que despertam o interesse das crianças pelo aprendizado. As crianças ficaram muito empolgadas com a aula, principalmente durante a atividade prática, quando tiveram a oportunidade de colocar as minhocas nas mãos.
Fonte : PMV
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