Experimentos e oficinas na programação de férias podem ser vivenciados na Escola de Física

Experimentos e oficinas na programação de férias podem ser vivenciados na Escola de Física

Experimentar a Física em seus diversos campos. Entender o princípio da alavanca, como o sistema de roldanas funciona, se surpreender com a gravidade, ter a sombra congelada ou colorida, ver nascer um raio. Tudo isso e muito mais é possível vivenciar na Escola de Física, um dos Centros de Ciência, Educação e Cultura (CCEC) de Vitória, que está com programação especial de férias gratuita e sem agendamento.

O acervo de equipamentos, apresentado pela equipe de monitores do espaço, encanta o público de todas as idades. Juliana Xavier Santos Borges, 42 anos, médica, mãe de três crianças visitou o espaço pela primeira vez e adorou a experiência.

“A minha irmã é professora. Ela entrou em contato comigo pra gente aproveitar as oportunidades das atividades gratuitas nos espaços de Vitória. Estamos com os primos todos juntos. Fomos ao Planetário, à Escola da Biologia e História, e hoje estamos aqui na Escola de Física e de Inovação. São coisas que eles vão levar, vão ficar, vão associar na escola, eles estão encantados”, contou.

Isabela Borges, 9 anos, se divertiu, utilizou os equipamentos do acervo e aproveitou o espaço com os irmãos e o primo. “Eu achei muito legal. A gente aprendeu coisas, a alavanca que ajuda a levantar o peso, a bolinha com o tubo de ar pra passar nos obstáculos, e a minha sombra ficou na parede, eu me mexia e ela não”, contou.

Abordando conceitos ligados à eletricidade, à óptica e à mecânica, a Escola de Física tem o objetivo de despertar a curiosidade e ajudar a compreender, de forma divertida, os fenômenos científicos.

As oficinas

Nesta semana, além do acervo, há duas atividades para o público aproveitar no espaço. O campeonato de Amarelinha é super divertido e estimula a psicomotricidade, a coordenação motora, concentração, equilíbrio, ritmo e a compreensão do cálculo da grandeza velocidade média.

A amarelinha é constituída por alguns adesivos com desenhos de pés e mãos dispostos em uma tabela de três colunas formando três combinações de comandos. Para começar a brincadeira, é preciso medir o intervalo de tempo gasto por cada participante para realizar todos os comandos da amarelinha. Em seguida, cada participante precisa dividir o comprimento da amarelinha (390 cm) pelo intervalo de tempo gasto, determinando assim a grandeza velocidade média.

Ganha o participante que gastar menos tempo, ou seja, quem tiver a maior velocidade média, concluindo assim que tempo e velocidade média são grandezas inversamente proporcionais.

Já a oficina de Telefone de Copos começa divertindo já na hora de criar o próprio brinquedo, decorando os copos. Para quem quiser reproduzir o experimento em casa, o importante é deixar o fio bem esticado, pois a transmissão da voz é feita pelo barbante. O som reverbera pelo copo fazendo com que o fundo se movimente, transmitindo a voz de um lado a outro através do fio.

Programação

  • 8h a 12h: Visita ao acervo
  • 13h a 14h: Oficinas científicas (terça e quinta: campeonato de Amarelinha; quarta e sexta: telefone de copos)
  • 14h10 a 17h: Visita ao acervo

Onde fica: Rua Vinte e Três de Maio, 39, Parque Moscoso.

Fonte: PMV