Feira de ciências oportuniza prática científica a estudantes de Jardim da Penha

Feira de ciências oportuniza prática científica a estudantes de Jardim da Penha

Muita criatividade, dedicação e protagonismo estudantil deram a tônica da Feira de Ciências da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Éber Louzada Zippinotti, que fica em Jardim da Penha, realizada nesta quinta-feira (11), no auditório da unidade de ensino. A feira tem a proposta de oportunizar aos 77 estudantes do 4º e 5º ano a prática científica por meio das diversas áreas das ciências da natureza.

Maquetes, experimentos científicos e apresentações interativas com muito protagonismo chamam a atenção de quem visita e conhece de perto os trabalhos realizados pelas turmas ao longo de 4 meses. Vale ressaltar que os próprios estudantes são os responsáveis por apresentar e explicar o que produziram.

A proposta foi muito recebida pelas turmas, sendo que os estudantes demonstram muita dedicação e zelo com os trabalhos e, sobretudo, com o momento de compartilhar suas experiências científicas.

“Foi muito legal, acredito que seja uma forma diferente e bem interesasnte de consolidar o que aprendemos em sala de aula. Fiz a minha maquete junto com minha mãe, foi bastante trabalhoso, mas valeu a pena e estou satisfeita com o resultado”, conta a estudante Isadora Andrade, do 4º ano, que fez uma maquete sobre o planeta Netuno.

Da mesma turma, a estudante Paloma Batista falou sobre o seu projeto científico com muita propriedade. “Eu fiz em casa junto com a ajuda da minha mãe. Buscamos na internet algumas ideias e a partir daí nos dedicamos à produção da maquete, com uma lanterna representando o sol incidindo sobre o planeta Terra, foi bem interessante, e nunca mais vou esquecer esses conceitos de rotação e translação”, ressalta.

Utilizando os tablets

Já a estudante Júlia Iwanaga, do 5º ano, fez um experimento que representou o fenômeno da aurora boreal e, além disso, utilizou o tablet para demonstrar a formação das luzes coloridas no céu. “Foi divertido e muito proveitoso! Gostei de desenvolver esse trabalho e poder explicar como foi esse processo. O tablet é uma ótima ferramenta de apoio para esses momentos”, afirma a estudante.

Da mesma forma, o estudante Gabriel Santos, também do 5º ano, utilizou o tablet para acessar a ferramenta Google Street View com o objetivo de tornar sua apresentação sobre o planeta Terra mais dinâmica e atrativa. “Explicar o conceito é uma parte importante, mas pensei que mostrar na prática, usando o tablet, tornaria a apresentação mais legal, com a possibilidade da pessoa interagir com o aplicativo”, ressalta.

Integração

Além de oportunizar momentos de protagonismo para os estudantes por meio da troca de experiências com as outras turmas, a escola convidou seus familiares e responsáveis para prestigiar a Feira de Ciências, com o objetivo de promover integração. A dinâmica trouxe muita satisfação para pais, mães e responsáveis que puderam ir até a escola.

“Essa iniciativa é perfeita! Sugeri para as professoras para que promovam mais experiências como essas. É uma dinâmica que com certeza traz ainda mais desenvolvimento na aprendizagem para os estudantes, inclusive da coordenação motora deles”, disse Almirlene Mathielo, mãe de Murilo, do 4º ano.

“Eu gosto muito dessa dinâmica, porque traz uma experiência para eles de falar, apresentar, o que favorece o protagonismo, por meio da interação com outras turmas e além disso, certamente desenvolve o aprendizado de forma efetiva”, ressaltou Sheila Iwanaga, mãe de Júlia, do 5º ano.

“Acho bem bacana essa proposta, é super importante conhecer o trabalho que eles desenvolvem em sala de aula, o que isso incentiva eles a continuar se dedicando todos dias. E sem dúvidas, a presença da família é muito importante, pois traz confiança para eles e é uma alegria para nós também, o que torna todo esse processo ainda mais especial”, disse Pablo Azevedo, pai de Maria Clara, do 5º ano.

Feira de Ciências

A proposta foi desenvolvida pelas professoras Adriana Bonfim e Maria Aparecida, com apoio da pedagoga Sara Maia, e tem por objetivo estimular a curiosidade científica dos estudantes e oportunizar aos mesmos a prática científica de diversos campos das ciências da natureza.

“Os estudantes são motivados a estudar um tema de seu interesse e a produzir experimentos, maquetes e cartazes que explicam o conteúdo pesquisado. Para alcançar nosso objetivo, lançamos mão das metodologias ativas de aprendizagem utilizando essa técnica pedagógica que se baseia em atividades instrucionais, capazes de engajar os estudantes e, de fato, se tornarem protagonistas no processo de construção do próprio conhecimento”, explicou a professora Adriana Bonfim.

Fonte:PMV